A PSICOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS COMO FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Autores

  • Publicações Acadêmicas UNICATÓLICA
  • Maria Nathiely de Araújo Oliveira Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA, Brasil
  • Matheus Magno Estrela Mesquita Azevedo Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA, Brasil
  • Milena de Holanda Oliveira Bezerra Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA, Brasil

Palavras-chave:

TEA, Inclusão, Contexto Escolar

Resumo

De acordo com a DSM V o transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por déficits persistente e significativos relacionados a comunicação e interação social, onde há comprometimento da comunicação verbal e não verbal, ausência de reciprocidade social e diminuição ou ausência de habilidades para desenvolver, compreender e manter relacionamentos. A utilização da Psicologia Baseada em Evidências (PBE) dentro do contexto escolar surge a partir da necessidade da aplicação de procedimentos e métodos que propuseram a resolução de problemas de forma imediata. O presente trabalho é resultado da atuação de estagiários do curso de psicologia no Colégio Diocensano Valdemar Alcântara, de Quixadá (CE) e busca narrar um relato de experiência exitosa em mediação escolar. O estágio não obrigatório se iniciou no dia 22 de fevereiro de 2022 e ocorre até o presente momento, o foco das intervenções se voltou às crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e transtornos comórbidos. No contexto escolar, voltado à educação inclusiva, as atividades desenvolvidas foram: propiciar adaptação e adesão do aluno à rotina escolar, aplicar atividades adaptadas condizentes com o conteúdo da série correspondente, estimular a interação do aluno com demais alunos da sala e funcionários da instituição. O principal objetivo foi estimular o desenvolvimento da autonomia e habilidades necessárias para execução e produção relacionadas ao conteúdo (processos cognitivos de atenção, concentração, memória) e habilidades sociais (processo cognitivo: linguagem). Além disso, também o mediador intervia em momentos de crises (geralmente, relacionadas à exposição a um ou mais estímulo sensorial), e junto com professor orientar os outros alunos quanto a percepção de alguém com TEA. Portanto, o trabalho de mediação escolar é realizado diariamente em prol da melhora da qualidade de vida da criança, ajudando-a a desenvolver comportamentos sociais adequados, facilitando o entendimento do conteúdo escolar, construindo ponte entre o aluno, outras crianças e o corpo docente da escola no momento da interação educacional e social. Considerando a experiência e o material de referência bibliográfica, pode-se observar que técnicas da psicologia baseada em evidência possibilitam a adaptação e desenvolvimento de habilidades de criança com TEA e suas comorbidades no ambiente escolar.

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Publicado

2023-03-09