O UNIVERSO DE TITI: NOMEAR O INOMINÁVEL

Autores

  • Publicações Acadêmicas UNICATÓLICA
  • Antonio Erlito Rabelo Junior Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA, Brasil
  • Bruna Alves Cabral Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA, Brasil
  • Tiffany dos Santos Silva Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA, Brasil
  • Mércia Capistrano Oliveira Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA, Brasil

Palavras-chave:

Psicoterapia Infantil, Clínica Humanista, Estágio Profissionalizante

Resumo

A psicoterapia de base humanista proporciona ao cliente um ambiente favorável ao seu desenvolvimento e autorrealização. Para a criança, o espaço psicoterapêutico, pautado no acolhimento e livre de julgamentos, permite que ela libere seus anseios e possibilita o seu autoconhecimento, identificando e compreendendo suas demandas, além de ter maior autonomia diante das emoções. Um ponto indispensável para o acompanhamento infantil é o engajamento familiar no processo. Partindo desta perspectiva, o objetivo do trabalho é apresentar e discorrer um caso clínico decorrente da prática do Estágio Profissionalizante I e II, com ênfase na Clínica Humanista. Trata-se de um relato de experiência desenvolvido por meio dos atendimentos de psicoterapia regular, cuja finalidade é oferecer acompanhamento continuado e interventivo na clínica-escola, abrangendo a população do município e das cidades circunvizinhas, ocorridos no período de agosto a dezembro de 2022, no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), do Centro Universitário Católica de Quixadá. A partir do processo de psicoterapia com uma criança do gênero masculino, com nove anos, que chegou ao serviço acompanhada de uma responsável e trouxe como queixa crises de ansiedade, causando choro fácil, falta de ar e tontura. Foi detectado nas sessões com o cliente que, ao ser questionado sobre sua demanda, é relatado a existência de pensamentos inadequados quanto ao conhecimento sobre sexualidade, ocasionando-lhe sentimentos de raiva, repugnância e ódio, sempre tratando o assunto por “coisa”. Ainda é mencionado por ele, possíveis implicações em seu passado, presente e futuro e na relação com os pais. No decorrer das sessões, foi realizado, além das intervenções ordinárias da abordagem, a psicoeducação e utilizados recursos lúdicos para promover o fortalecimento e ampliação da consciência do cliente. Conclui-se que o processo psicoterapêutico infantil envolve, tanto a relação terapeuta e cliente quanto a participação efetiva dos responsáveis, visto que propicia sua viabilização e o processo de autorrealização.

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Publicado

2023-03-08